16 abril 2009

PARIS EM MARÇO

Candelabro central do Palácio da Ópera Garnier
O Jardin des Tuileries, o Obelisco ao fundo
O Arco do Triunfo na Place Charles de Gaulle
Dôme des Invalides
A Ponte Alexandre III e ao fundo a cúpula em vidro do Grand Palais

ÓPERA GARNIER - O majestoso edifício tem uma área total de 11.000 m² e o imenso palco pode acomodar até 450 artistas. O estilo é monumental. O prédio é ornamentado e ricamente decorado, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas. O interior é também muito rico, com veludos, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas, e uma segunda pintura do teto foi feita em 1964 por Marc Chagall.
PALÁCIO DAS TULHERIAS - A história do Palácio das Tulherias está ligada a uma lenda, a de Jean l'écorcheur. Jean era um açougueiro que tinha a sua banca próximo do palácio, e que terá sido assassinado por ordem de Catarina de Médicis por conhecer certos segredos da Coroa. No momento da morte, terá dito: "eu voltarei". De seguida, terá aparecido ao astrólogo Cosme Ruggieri, ao qual predisse a degradação dos futuros ocupantes do palácio e a sua própria desaparição juntamente com o edifício. Conhecido sob o nome de "petit homme rouge des Tuileries" (pequeno homem encarnado das Tulherias), assombrava regularmente o palácio, e a sua aparição anunciava sempre um drama àquele que o via. Assim, em Julho de 1792, apareceu à Rainha Maria Antonieta, pouco antes da queda da monarquia; do mesmo modo, em 1815 apareceu a Napoleão I, algumas semanas antes da Batalha de Waterloo. Por fim, apareceu a Luís XVIII e ao seu irmão Conde d'Artois, alguns dias antes da morte do primeiro. No dia 23 de Maio de 1871, durante o incêndio do palácio, testemunhas afirmaram que, enquanto a cúpula da Salas dos Marechais se afundava nas chamas, a silhueta do pequeno homem apareceu uma última vez numa janela do palácio.
ARCO DO TRIUNFO - O Arco do Triunfo (Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Na sua base situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. Iniciado em 1806, após a vitória napoleónica em Austerlitz, o Arc de Triomphe representa, na verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas francesas, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia imperial. A obra, no entanto, foi somente finalizada em 1836, dada a interrupção propiciada pela derrocada do Império (1815). Com 50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem das principais paradas militares, manifestações e, claro, visitas turísticas.
DÔME DES INVALIDES - O Hôtel National des Invalides, ou Palácio dos Inválidos, é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus. Entre as personalidades ilustres lá sepultadas encontra-se Napoleão Bonaparte, assim como o coração de Sébastien Le Prestre de Vauban, ilustre arquitecto militar francês, responsável pela poliorcética francesa, o qual criou, na época de Luis XIV, uma série de fortificações militares ao reino, tornando-o impenetrável. A capela do Hôtel des Invalides, concebida para acolher os pensionistas dos Invalides, foi elevada à categoria de cathédrale. É a sede do Bispo Católico dos Exércitos. A cúpula em forma oval, rodeada por potes de fogo, está recoberta de ricos motivos dourados de troféus e perfurada com óculos. Por fim, é encimado por um lanternim que não renegaria Boromini. Trata-se de um pequeno pavilhão quadrado, com corte enviesado em relação à fachada, com ângulos decorados por colunas sobre as quais foram dispostas estátuas. O conjunto é por fim coroado por um obelisco afilado terminado por uma cruz. Com uma base de estrutura quadrada encimada por frontões triangulares, passa insensivelmente às formas complexas onde as curvas dominam: tambor, cúpula, óculus, volutas… Podem ver-se, suspensas na abóbada segundo uma tradição antiga, as bandeiras e estandartes tomadas ao inimigo. Napoleão repousa sob a cúpula, na companhia dos seus dois irmãos, Joseph e Jérome Bonaparte, e do seu filho, o "Filhote de Águia".
PONTE ALEXANDRE III - A ponte Alexandre III é a mais longa e considerada a mais bonita de Paris. Passa sobre o rio Sena ligando o 7ème e o 8ème arrondissement de Paris. Foi classificada monumento histórico em 1975 e foi presente do Tsar Alexandre III da Russia à França durante a Exposição Universal de Paris de 1900. Ela simboliza a amizade franco-russa solidificada entre o Tsar Alexandre III e o presidente francês Sadi Carnot. Liga a esplanada de Invalides ao Petit e Grand Palais - que também foram construidos para a Exposição Universal. A ponte foi projectada pelos engenheiros Jean Résal e Amédée d'Alby e pelos arquitetos franceses Cassien-Bernard e Gaston Cousin. Ela é uma ponte metálica composta de um arco principal de 107m e 3 pontos de articulação. 2 tuneis de pedra estão localizados nas suas extremidades. O lançamento da 1ª pedra foi efectuado pelo Tsar Nicolas II da Russia em 1896 (filho de Alexandre III), tendo a ponte sido inaugurada em 1900.

3 Comments:

Blogger Carolina said...

Isto é que é uma reportagem bem documentada. O que interessa é que o passeio foi bom e vos recarregou "as baterias"!
;)

17/4/09 13:08  
Anonymous Anónimo said...

Lindo o passeio foi muito bom pelo aquilo que disseram, um abraço.

18/4/09 12:00  
Blogger lami said...

Ora aqui temos apontamentos interessantes que nos vão dar uma ajuda na próxima visita a Paris (de 24 a 27 de Abril).
Será Paris em Abril:))

20/4/09 22:10  

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