30 janeiro 2007

O único defeito da Mulher


(Comece por ouvir as conversas delas, aquelas que são proibidas aos homens. Clique na imagem acima e depois na barra que aparece em relação ao bloqueador de pop-ups. Levante o som e escute o que dizem nas nossas costas. Elas são as que ficam em frente, tem que clicar em cada uma à vez. Se quiser ver maior, clique naquele quadradinho branco que aparece em baixo, à direita. Só depois leia o texto abaixo, escrito por um homem, note-se)

"Se uma memória restou das festas e reuniões de familia da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro. Não sei se hoje isso ainda acontece. Sou anti-social ao ponto de não frequentar qualquer evento com mais de quatro pessoas, o que não me credencia a emitir juízos. Mas era assim que a coisa acontecia naqueles tempos.
Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto a observar a paisagem. Bem, depressa verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatómicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: no lado masculino imperava o embate das comparações e disputas."O meu carro é mais potente, a minha televisão é mais moderna, o meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, a minha equipe de futebol émais forte, eu dou 3 por noite" e outras pérolas típicas da macheza latina. Já no lado oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimónia que me deliciava. Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como mexerico. Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita Paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil.
Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, as mulheres já chegam com quase metade da lição estudada. Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca às casinhas e aprende a pôr um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha a quem chama filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma ideia muito clara do que vem a ser isso. Por outras palavras, ela já nasce a saber. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra.Você já viu um menino dessa idade a brincar aos directores?Já ouviu falar de algum garoto a fingir ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do IRS? Não, nunca viram e nem hão-de ver. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil.
O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos. Aí reside a maior diferença. O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia e competição. Então a fuga acompanha-os o resto da vida, e não percebem quanto tempo perdem com os seus medos. Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todos os homens são assim.
Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui ver a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela não existia. Porque todas as mulheres são lindas. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe. É só saber olhar. Todas têm a sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones da futilidade, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas não por serem ingénuas, mas por acreditarem. Porque todas as mulheres acreditam firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito."

Texto de Sérgio Gonçalves, redator da Loducca, publicado no jornal da agência

(recebido por email)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ó que tolinhas!...
Deus as protejam!

30/1/07 22:08  
Anonymous Anónimo said...

Que tolas, só podiam ser BBBBBBRRRRRRAAAAAASiiiiii !!!

1/2/07 21:51  

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