24 maio 2009

MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

(audio - 26/04/2009 - clique na imagem sff e autorize - 50m)
MEMÓRIAS VIVAS - Quem é capaz de olhar apaixonadamente ainda, para o horror de duas grandes guerras, para a pneumónica, a Sida, a bomba atómica, as grandes descobertas, a ida à Lua, a mini-saia... o fim das ideologias, as novas estéticas, a música, os anos sessenta, o cinema, o teatro, a revolução sexual, e dizer que o século XX foi um tempo de crescimento humano, ou um caminhar para o abismo?
Memórias Vivas é uma visita aos séculos dos séculos, pela mão de quem o viveu intensamente. Não se revive o passado. Olha-se de forma crítica, para se tentar entender o futuro. Em cada emissão, um convidado diferente, cuja idade e experiência permite falar do século XX evocando os melhores e os piores momentos de um tempo que obrigou o mundo, e os homens, a passarem pelo mais fundo dos infernos e pelos mais sublimes momentos de inspiração divina. São Memórias Vivas, esses amigos que nos trarão verdadeiras lições de saber... e de vida.
Um programa com Paulo Coelho.

22 maio 2009

Voltando a Paris em Março

A Samaritaine
Ponte de Passy
Sacré Coeur
Metro de Abbesses
Museu do Património e da Arquitectura

La Samaritaine - A direção da loja histórica La Samaritaine, localizada à beira do rio Sena, em Paris, fechará as portas por seis anos, para obras que visam a aumentar a segurança. O presidente da loja, Philippe de Beauvoir, explicou que "o fecho completo enquanto durarem as obras é a melhor solução do ponto de vista da segurança e técnico". Os sindicatos, que criticam o fecho prolongado, disseram que vão iniciar negociações para proteger o emprego dos cerca de 1.450 funcionários. Os trabalhadores suspeitam que a direção pretenda transformar o prédio, em estilo art déco e que data de 1905, numa galeria de lojas de luxo, ou tenha em mente outro projeto imobiliário. La Samaritaine pertence à líder mundial do comércio de luxo, LVMH, e fechou as portas provisoriamente no dia 15 de junho de 2008.

A ponte de Passy - A ponte de Bir-Hakeim, antes chamada ponte de Passy, é uma ponte pensil sobre o río Sena situado entre o XV Distrito e o el XVI Distrito da cidade. Foi declarada monumento histórico em 10 de Julho de 1986. A primeira versão da ponte, uma passadeira metálica de uso pedonal chamada passarela de Passy, foi construida para a Exposição Universal de 1878. Em 1905 foi reconstruida já como ponte. é composta por 2 pisos : um para os peões e o tráfego rodoviário e outro situado por cima, por onde circula a linha 6 do Metro. Escadas situadas a metade da ponte permitem aceder à Ilha dos Cisnes (uma pequena ilha artificial situada no Sena).

O Sacré Coeur - A Basílica do Sagrado Coração é um templo da Igreja Católica Romana e um ponto turístico bastante popular em Paris, França. A basílica está localizada no topo da montanha de Montmartre, o ponto mais alto da cidade. A idéia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse às investidas do exército alemão. O arquiteto Paul Abadie projetou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, mas ele morreu em 1884 logo após o início da obra e outros continuaram o seu trabalho. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX; e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Savoy em 1860.
A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial. O Sacré-Cœur está construído em pedra de travertino obtida no Château-Landon (Seine-et-Marne), França. Esta pedra constantemente dispersa cálcio, o que garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição. O mosaico no apse, chamado Cristo em Majestade, é um dos maiores do mundo. A basílica possui um jardim para meditação, com uma fonte. O topo é aberto aos turistas e reserva uma vista espetacular da cidade de Paris.

Metro de Abesses - Esta estação de Metro é a que serve o Sacré-Coeur, embora a Abadia ainda se encontre um pouco longe dela. É a estação de Metro mais profunda de Paris: 36 metros abaixo do nível do solo. Duas escadarias redondas e dois elevadores ligam o cais à saída. Foi inaugurada em 31 de Outubro de 1912.

Museu do Património e Arquitectura - A Cidade da Arquitectura e do Património (Cité de l'architecture et du patrimoine), que inclui: o Museu dos Monumentos Franceses (Musée des monuments français), a Escola de Chaillot (École de Chaillot) e o Instituto Francês de Arquitectura (Institut français d'architecture - IFA).

21 maio 2009

Depois de um FADO, um POEMA (filme)












Em todas as ruas te encontro... (de Mário Cezariny) Actores: André Gago, Maria Zamora, voz off do realizador Diogo Varela Silva.
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UM COPO DE SOL - PEDRO MOUTINHO











Tem um nome apetitoso (quem não gostaria de beber de quando em vez um copo de sol para retemperar energias?) e quando se abre, o recheio não podia ser melhor. Pedro Moutinho, nascido de uma família de fadistas que dispensa qualquer tipo de apresentações (irmão de Camané e Helder Moutinho, para os mais distraídos!), acaba de lançar o seu terceiro álbum “Um Copo de Sol”. O tema que dá título ao seu terceiro álbum é da autoria de Amélia Muge.
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03 maio 2009

PALAVRAS PARA A MINHA MÃE

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

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